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Você sabe por que a nota de R$10,00 de polímero saiu de circulação?


Quem viveu o início dos anos 2000 talvez se recorde de uma versão diferente da nota de R$10,00. Ela era feita de polímero, um material plástico, e tinha um design especial, com tons mais vivos e uma aparência mais moderna. Mas, apesar de toda essa inovação, essa nota acabou desaparecendo do dia a dia. Vamos relembrar por que ela foi criada e os motivos de ter saído de circulação?

Lançada em 2000 pelo Banco Central do Brasil, a nota de R$10,00 de polímero comemorava os 500 anos do descobrimento do Brasil. Seu design era único: na frente, destacava-se a efígie da República, no verso, uma ilustração que retratava o mapa do Brasil sobre uma caravela, representando a chegada dos portugueses.

A principal diferença estava no material. Ao invés do papel tradicional, essa nota foi feita de polímero, um tipo de plástico resistente, lavável e mais durável. A ideia era testar sua viabilidade no clima tropical brasileiro, marcado por calor, umidade e grande circulação de dinheiro.

Apesar das vantagens do polímero, a nota apresentou alguns desafios que levaram à sua retirada:

  1. Alto custo de produção
    A fabricação das notas de polímero era significativamente mais cara do que a das cédulas tradicionais de papel. Mesmo sendo mais duráveis, os custos iniciais acabavam não compensando o investimento.
  2. Desgaste peculiar
    Embora resistentes à água e ao rasgo, as notas de polímero apresentavam outro problema: o material ficava desgastado de forma irregular, com as bordas dobrando e dificultando o uso em máquinas e no comércio.
  3. Produção limitada
    A edição comemorativa foi feita em tiragem restrita, com cerca de 250 milhões de unidades, o que já indicava que sua presença seria temporária. Após o término dessa tiragem, o Banco Central optou por não renovar a produção.
  4. Foco em outras prioridades
    Na época, o Banco Central estava mais preocupado em manter um padrão unificado de cédulas e investir em recursos de segurança, como marcas d'água e microimpressões, do que em popularizar o uso de polímero.

Atualmente, a nota de R$10,00 de polímero é vista como um item de coleção. Muitas pessoas guardaram exemplares como lembrança desse marco na história da moeda brasileira. Apesar de não ser mais usada no comércio, ela ainda pode ser trocada nos bancos, pois mantém seu valor oficial. Apesar de sua curta vida útil, ela permanece na memória de muitos como um símbolo de modernidade e celebração dos 500 anos do país.

E você, se lembra dessa nota? Ainda tem alguma guardada? Se sim, saiba que possui um pedacinho da história da nossa moeda! Achou interessante esse conteúdo? Nós da ABTV (Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores) trabalhamos desde 1979 representando as principais empresas do seguimento. Continue nos acompanhando no site www.abtvalores.com.br e no instagram @abtvalores.